Escrever
sobre os filmes da série 007 não é tão fácil assim, principalmente
quando nos deparamos com um filme que vai além de cenas de ação, vilões
caricatos que querem dominar o mundo, belas bondgirls, martines e
smokings alinhados. “007 Operação Skyfall” tem tudo que um bom filme de
007 tem de ter e muito mais. Quando o diretor inglês Sam Mendes (Beleza Americana) aceitou o convite para realizar
este filme, muitos fãs da série e críticos de cinema afirmaram que
”James Bond” daria um salto de qualidade em sua narrativa e trama, e
estavam certos, pois Sam Mendes conseguiu explorar, quase que em sua
totalidade, todas as características físicas e psicológicas de James
Bond, lembrando que esse filme faz parte de uma trilogia que começou
pelo ótimo “Casino Royale” de 2006 e pelo não tão bom “Quantum of
Solace” de 2008. A história do filme começa com uma grande cena de
perseguição, mas que trará conseqüências para todo o restante do filme,
não é uma cena gratuita, e dali o filme se desenvolve e toma um rumo
diferente de todos os outros filmes de 007. A relação herói / vilão
também é diferente e surpreendente e já afirmo que esse filme é
histórico pois o primeiro diálogo entre James Bond e Raul Silva (vilão
vivido pelo ótimo Javier Bardem) é antológico. A cena começa com um
monólogo em que o personagem de Bardem, usando de uma metáfora, explica
as posições em que vilão e herói se encontram na trama, a cena, em minha
opinião, vale uma indicação ao Oscar de Ator Coadjuvante para Javier
Bardem. Sam Mendes, em algumas entrevistas antes do lançamento do
filme, falou que é muito fã de Christopher Nolan e que os filmes da
série “Batman – O Cavaleiro das Trevas” e “A Origem” o influenciou em
“Skyfall”, e é fácil encontrar essas referências, por exemplo, a cidade
em ruínas da ilha deserta em que o vilão se esconde é uma clara
referência a cidade em ruínas criada na mente (também em ruínas) do
personagem Cobb (Leonardo di Caprio) em “A Origem”, e também vemos que
James Bond tem mais coisas em comum com Bruce Wayne do que
imaginamos.... Tecnicamente o filme é perfeito, da abertura (a
melhor abertura de filme dos últimos tempos), os efeitos visuais, as
locações, o jogo de luzes (há uma cena de luta a contraluz que é
sensacional!!), fotografia, som, etc... é tudo muito bem feito.
Judi Dench como “M”, a chefe de Bond, é sempre ótima, mas nesse filme
ela tem importância maior e Ralph Fiennes faz uma participação rápida,
porém importante para esse filme e para os próximos que virão. Daniel Craig é o James Bond, e ponto.
“Skyfall” leva a franquia 007 para o futuro, mas sem esquecer o
passado, e isso é visto em várias referências a filmes da série de todas
as épocas, incluindo o tema original de 007 (da década de 60) que é
tocado em um momento específico do filme. Eu achava Casino Royale o melhor filme da série........achava.... Como é bom ver um ótimo filme de 007.......
Oi Marcinho, é a sua fã numero 1, Karina, rs. Vamos então falar de 007. Bom, primeiro, não surpreenderia a você informar que foi a primeira vez que assisti um filme dele. Em minha opinião, a entrada é ótima, o filme excelente, trilha sonora muito boa tambem. O vilão foi simplesmente incrível, papel perfeito para o ator Raoul Silva, para mim, ele se saiu melhor que o ator principal. Confesso que esperava mais do final, mas para criar um comparativo melhor, teria que assistir aos demais filmes de 007. Beijos Karina Trassi
E eu continuo achando o Cassino Royale o MELHOR!!!!
ResponderExcluirOi Marcinho, é a sua fã numero 1, Karina, rs.
ResponderExcluirVamos então falar de 007.
Bom, primeiro, não surpreenderia a você informar que foi a primeira vez que assisti um filme dele. Em minha opinião, a entrada é ótima, o filme excelente, trilha sonora muito boa tambem. O vilão foi simplesmente incrível, papel perfeito para o ator Raoul Silva, para mim, ele se saiu melhor que o ator principal.
Confesso que esperava mais do final, mas para criar um comparativo melhor, teria que assistir aos demais filmes de 007.
Beijos
Karina Trassi