sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Crítica: Rush - No Limite da Emoção


A vida de dois homens com personalidades tão distintas e em busca de um objetivo em comum é a base de uma das histórias mais espetaculares da Fórmula 1. Dirigido pelo vencedor do Oscar 2001 de melhor filme por “Uma Mente Brilhante”, Ron Howard (EdTV, Coccon, Anjos e Demônios, Apollo 13), “Rush – No Limite da Emoção” tem todas as características de um grande filme (grande em todos os sentidos). Uma direção praticamente perfeita, uma montagem genial, uma fotografia exuberante, uma trilha sonora magistral do Mestre Hans Zimmer, efeitos visuais deslumbrantes, uma direção de arte que reproduziu as corridas e os detalhes da F1 na década de 70 perfeitamente (detalhe para os capacetes dos pilotos, riscados e já gastos), um roteiro que merece indicações para os principais prêmios do cinema mundial, e atuações fantásticas.  

“Rush” conta a história de uma das maiores rivalidades da história da Fórmula 1 e que chega ao ápice no inacreditável campeonato de 1976. Os rivais: O playboy e “bom vivant” escocês James Hunt interpretado por Chris Hemsworth (Thor, Star Trek, Branca de Neve e o Caçador, Os Vingadores) e o frio e genial austríaco Niki Lauda interpretado pelo ator Daniel Bruhl (Adeus, Lênin!; O Ultimato Bourne, Bastardos Inglórios).  Hemsworth e Bruhl estão perfeitos em seus papéis, desde a caracterização até os trejeitos e “tics” nervosos (detalhe para a mania de Hunt em abrir e fechar seu isqueiro a todo momento).  

“Rush” te prende do começo ao fim e não tenho dúvidas que é o melhor filme de 2013 e que toda a emoção que senti vendo esse filme não é gratuita.

Nota 10


Marcio Alexander Luciano

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