terça-feira, 30 de julho de 2013

Crítica: Wolverine Imortal


O tema “imortalidade” move o mundo, e não é de hoje. Seja a imortalidade física, com o sonho de cientistas em prolongar a vida ou a imortalidade “espiritual”, algo que desde os tempos mais remotos e em todas as civilizações, a humanidade sempre buscou. A carne morre, mas a alma (dependendo de sua religião ou crença) segue para onde você acreditar.
Logan/Wolverine (Hugh Jackman) é um mutante que tem, além de um exoesqueleto de adamantium, o fator de cura. Não fica doente, não envelhece, suas feridas se cicatrizam em segundos, não morre.
Em “Wolverine Imortal” Logan está afastado de todos e de tudo, vivendo isolado nas montanhas do Canadá como um eremita. Ele ainda está muito abalado com os acontecimentos vistos no filme “X-Men III, O Confronto Final” e pesadelos com seu grande amor, Jean Grey (a linda Famke Janssen) acentua sua tristeza.
O filme começa com uma lembrança de Logan da Segunda Guerra Mundial quando o mesmo salva um soldado japonês (do ataque nuclear Norte-Americano a Nagasaki) e esse ato trará consequências no futuro do personagem.
Em grande parte do filme, Wolverine perde temporariamente seus poderes de cura e isso faz com que ele comece a encarar a morte de outra forma, juntando a isso, o reencontro com o soldado salvo na guerra (agora um bilionário do ramo da bioquímica e tecnologia) que lhe faz uma proposta absurda e ao mesmo tempo resolveria seus problemas, faz com que esse seja o filme em que o mutante mais famoso dos X-Men se destaque.
Wolverine Imortal é de longe superior ao famigerado “Wolverine Origens” e está no mesmo nível de X-Men 2, o melhor filme da franquia dos mutantes. As duas primeiras partes do filme são ótimas, mas infelizmente perde um pouco do fôlego na parte final, que não chega a surpreender e chega a ser óbvia, mas nada que prejudique o trabalho do diretor James Mangold (Johnny e June, Os Indomáveis, Encontro Explosivo).

Não é o filme definitivo de Wolverine, mas é uma grata e bela surpresa.

Os: A cena pós-créditos é a melhor CENA PÓS-CRÉDITOS de todos os filmes de personagens de histórias em quadrinhos já feita. É simplesmente a  introdução do filme X-Men Dias de um Futuro Esquecido, que estreará em 2014. (Quase chorei...rsrs)

Nota 9,0


Marcio Alexander Luciano

Nenhum comentário:

Postar um comentário