segunda-feira, 25 de março de 2013

Crítica: Vai Que Dá Certo



A comédia nacional está passando por um dos momentos mais brilhantes dos últimos tempos e isso graças há um grupo específico de humoristas que fazem vídeos, de 3 minutos em média, para a internet, esse grupo é o “Porta dos Fundos”.  Esse grupo começou a lançar vídeos, (dois por semana), em meados de Agosto de 2012 e se tornaram um dos maiores sucessos da história da internet brasileira, sendo que um dos vídeos já está com mais de 5 milhões de visualizações no YouTube.  A citação a estes vídeos não é gratuita, pois Fábio Porchat e Gregório Duvivier estão em “Vai Que Dá Certo” e também são os responsáveis pelos ótimos vídeos do “Porta dos Fundos”.
Fábio Porchart divide o roteiro com Mauricio Farias,que também é o diretor do filme que apresenta 4 amigos falidos, Rodrigo (Danton Mello), os irmãos Amaral (Fábio Porchat) e Vaguinho (Gregório Duvivier) e o professor de inglês Tonico (Felipe Abib), acabaram de chegar aos 30 anos e estão sem nenhuma perspectiva de vida, e isso fica mais latente quando Rodrigo mente para sua mulher e para seu patrão (ele toca piano em um restaurante) e fica até mais tarde com seus amigos numa partida de futebol, com direito a churrasco e karaoke e acaba sendo demitido e sua mulher o expulsa de casa. Mas ei que surge Danilo (Lucio Mauro Filho) que faz uma proposta tentadora para  Rodrigo, dar um golpe de R$ 700.000,00 na transportadora de valores onde trabalha, e para isso ele precisará da ajuda de mais pessoas. Contando também com o ótimo Lucio Mauro, com a bela Natália Lage e com Bruno Mazzeo que faz o papel do “amigo rico” e candidato a vereador Paulo, o filme traz um bom elenco.   
Os irmãos Amaral e Vaguinho tentam sobreviver com uma "quase" falida locadora de DVDs e jogos de videogame, e é nessa locadora onde os diálogos mais engraçados acontecem.
O roteiro é na verdade um fio condutor das cenas de humor e diálogos cheios de referência a cultura pop e que pulam da tela a todo o momento, o que não e necessariamente ruim, pois desde a abertura do filme que é uma homenagem aos jogos clássicos do Atari, até a trilha sonora feita por Branco Mello dos Titãs, mostra que é um filme feito para quem cresceu com a influência dos anos 80 e 90.

Não vá para o cinema pensando em ver uma obra de arte e nem um filme com roteiro impecável e com atuações épicas, vá ao cinema e você verá uma comédia sincera, realmente engraçada e atual.

 
Nota 8.00

 
Marcio Alexander Luciano

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